18/01/2013
Conheça seu Conselheiro – perfil Ana Rita Scheffer Rossato

Conselheira Ana Rita Scheffer Rossato
Graduada em Enfermagem e Obstetrícia e licenciatura plena em Enfermagem pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Ana Rita Scheffer Rossato, hoje com 54 anos, também concluiu o mestrado em Educação na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Sua primeira experiência na área da saúde foi como atendente de Enfermagem em Bloco Cirúrgico no Hospital Fátima, na serra gaúcha. Depois atuou como enfermeira chefe do berçário no Hospital Pompéia, em Caxias do Sul, deixando o cargo para retornar ao Hospital Pompéia, dessa vez na atividade de Supervisora da Maternidade. De 1998 a 2006, exerceu a profissão de docente na Faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia da PUCRS, onde também atua como enfermeira no Hospital São Lucas. Para saber mais sobre Ana Rita, acompanhe logo abaixo o perfil da conselheira suplente do Coren-RS.
 
- O que fez com que você escolhesse pela Enfermagem?
Optei pela Enfermagem por ter uma predisposição para ajudar as pessoas, por acreditar que, através do conhecimento, poderia oferecer um cuidado seguro às pessoas. Um cuidado com embasamento científico, mas também permeado pelo carinho e pela solidariedade com o próximo no restabelecimento da saúde dos pacientes.

- O que mais motiva a atuar na área?
Minha motivação a exercer diariamente a Enfermagem é a mesma de quando optei pela profissão, mas a visão que tenho da profissão se ampliou no momento em que percebi que posso fazer a diferença em prol da categoria. As lutas, mobilizações, passeatas, palestras em busca de melhores condições de trabalho são exemplos disso. Passei a representar os profissionais e dar voz às necessidades deles. Acredito que os resultados que forem alcançados irão se refletir diretamente na qualidade da assistência prestada ao paciente.

- Quais os maiores desafios já enfrentados/a serem enfrentados?
Os cargos de gestão nos quais atuei sempre foram em instituições privadas. Acredito que, neste contexto, é preciso vencer diariamente as questões relacionadas ao correto dimensionamento de pessoal, adequar-se às situações sem perder o foco na qualidade e nas relações interpessoais. É desafiador aprender a valorizar e praticar a valorização dos profissionais como pessoas, entender suas necessidades e formar um bom vínculo para que as atividades possam ser compreendidas e realizadas harmoniosamente. Creio no gerenciamento participativo e na inovação... é dessa forma que trabalhei enquanto gerenciava a assistência de Enfermagem. Especialmente para mim, a partir de 2010, um novo desafio surgiu: passar do gerenciamento da assistência de Enfermagem para coordenar a organização dos ambientes de trabalho e os Programas de Qualidade do Coren-RS.

- Qual a importância de trabalhar no Coren-RS?
Sinto-me muito orgulhosa por ter sido escolhida pelo voto democrático. É uma grande responsabilidade assumir o cargo honorífico de Conselheiro e representar a Enfermagem do nosso Estado. É gratificante trabalhar pelas questões relativas à categoria e pela busca de embasamento político como alicerce da saúde e dos princípios éticos da profissão .

- O que já realizou em prol da categoria e o que ainda quer realizar?
Durante o ano de 2012, acompanhei as questões referentes à luta pela implementação da jornada de trabalho fixa de 30 horas, como representante do Fórum e da Frente Parlamentar Gaúcha. Também fui integrante de manifestações da Frente Parlamentar Nacional, em Brasília. Estou apoiando ainda todas as iniciativas de mobilização legais para a aprovação do PL-2295, que regulariza essa questão já citada da carga horária da categoria. Busco sempre acompanhar a cobertura política e midiática sobre o Ato Médico. Coordenei o Grupo de Trabalho do Parto Humanizado, com as especialistas representantes da Abenfo, Aben e SERGS, através do qual ampliei e sucitei o debate das estratégias de Humanização do Parto no estado do RS. Em 2013, assumo a Coordenação da Câmara Técnica de Saúde e Atenção Básica.

- Além da satisfação profissional, que outros retornos a Enfermagem trouxe/traz para você?
A dedicação à profissão não traz apenas retornos mensuráveis. O trabalho em parceria com a equipe, estar junto com as pessoas, orientando, educando, ouvindo... isso faz parte da minha escolha profissional. Minha vivência sempre foi com a criança e sua mãe na área Materno-Infantil, mas considero um bem maior o retorno de todo e qualquer tipo de paciente. Vejo famílias que voltam às instituições de saúde para visitar "as tias", nós enfermeiras, e agradecer pelo resultado e progresso do tratamento que tiveram. São gestos sutis e aparentemente pequenos como esse que, para mim, não tem preço.