20/07/2009 - Gripe A - O que fazer com os pacientes em casa



Ao constatar que um de seus integrantes foi infectado pelo vírus da gripe A, uma família deve tomar duas medidas importantes: não se apavorar, lembrando que os especialistas afirmam que o vírus não é tão letal como se imaginava no início da pandemia, e redobrar a atenção a cuidados básicos para tentar manter a doença restrita a apenas uma pessoa.\r\n\r\nQuem estiver com a suspeita precisa permanecer em um único quarto e não ficar circulando pela casa. Essa medida ajudará a evitar que os familiares entrem em contato com o vírus e facilitará a realização de uma outra ação importante: a higienização.\r\n\r\n– O quarto onde o doente permanece precisa ser limpo diariamente e sempre com álcool 70% ou hipoclorito 1% (água sanitária). Na hora da limpeza, é recomendada a utilização de máscaras – recomenda Lessandra Michelim, infectologista, professora da Universidade de Caxias do Sul (UCS).\r\n\r\nQuem tem criança em casa sabe que deixar o filho trancado no quarto por vários dias é uma tarefa impossível. A dica é deixar o paciente se movimentar mais, mas impondo limites e nunca o deixando ir para a rua.\r\n\r\n– O ideal é a criança ficar 10 dias, a partir do aparecimento dos primeiros sintomas, afastada da escola – explica André Ricardo Araújo da Silva, infectologista e pediatra.\r\n\r\n\r\n> Quem estiver usando máscara precisa retirá-la ao espirrar ou tossir. Utilize um lenço e, em seguida, lave as mãos com água e sabão.\r\n\r\n> Opte por lenços descartáveis, mais higiênicos. Logo após o uso, elimine-os.\r\n\r\n> A pessoa infectada deve usar toalhas, pratos e talheres individuais e não compartilhá-los com o resto da família.\r\n\r\n> Lave as mãos sempre que houver contato com o paciente ou algo que ele tenha manuseado. Nunca coloque as mãos nos olhos, na boca ou no nariz, para evitar a transmissão.\r\n\r\n> O aluno não deve ir à escola se tiver um parente com suspeita ou confirmação de gripe A e caso haja, no colégio, um surto de infecção ou óbito. Nessas duas situações, no entanto, a direção deve determinar a suspensão das aulas.\r\n\r\nAndré Ricardo Araújo da Silva, infectologista e pediatra, e Lessandra Michelim, infectologista\r\n\r\nZero Hora/Caderno Vida - 18/07/2009