05/03/2010 - Presidente do COREN-RS aceita pedido de desculpas de sindicalistas



Os sindicalistas João Menezes e Gilmar Luiz de França reconheceram, através de petição dirigida ao Juiz Federal da 2ª Vara Criminal Federal de Porto Alegre, que houve excesso em suas manifestações, quando ofenderam verbalmente a presidente Maria da Graça Piva, o próprio Conselho e os demais membros do Plenário.

Os fatos aconteceram no dia 04 de junho de 2008 em frente a sede do Conselho, quando aconteciam as eleições da Diretoria. Naquela oportunidade João Menezes e Gilmar Luiz de França, acompanhados de um grande número de pessoas e fazendo uso de megafones, dirigiram ofensas verbais contra a Presidente Dra. Maria da Graça Piva, os membros do Plenário e à própria instituição.

Sentindo-se atingida em sua honra, bem assim em homenagem aos demais membros do Plenário, também ofendidos, a Presidente acionou a Assessoria Jurídica do Conselho e aforou queixas-crime contra ambos os ofensores.

Agora eles reconheceram que aquelas ofensas foram indevidas e imerecidas, especialmente porque nada sabem que possa desabonar a conduta pessoal e profissional de Maria da Graça Piva. Reconheceram, também, que foram injustas e despropositadas as ofensas proferidas contra o COREN-RS e sua Diretoria.

Eles registraram, ainda, que aquelas ofensas foram fruto do calor do momento político e por conseguinte pediram desculpas formais, pois sabem que a conduta de Maria da Graça Piva sempre foi e continua sendo ilibada e que as ofensas sobre os desmandos administrativos atribuídos à Direção do COREN-RS foram inverídicas, descabidas e injustas.

Frente a estes argumentos a Presidente Maria da Graça Piva, após ouvir o Plenário, entendeu por aceitar as desculpas formalmente apresentadas e requereu ao Juiz que fosse declarada extinta a punibilidade dos querelados Gilmar Luiz de França e João Menezes.

De acordo com a Dra. Piva, “aceitar as desculpas de forma expressa é também uma forma de demonstrar que devemos seguir em frente no nosso trabalho, tendo clara percepção de que a luta por nossos ideais não pode exacerbar sobre o respeito às pessoas.” E conclui: “isto agora é página virada, mas precisávamos dar conhecimento do feito aos nossos profissionais,” disse.