16/04/2012 - Especial- Rotina do inesperado



Duas vezes por semana a enfermeira Lisandra Rodrigues vira a noite como plantonista do SAMU. Nunca sabe o que vai encontrar pela frente. Muitas vezes volta para casa destruída. Mas reafirma sua escolha a cada dia. Mesmo dormindo, Lisandra Rodrigues, 35 anos, escuta o som da sirene da ambulância. Há quatro anos a enfermeira atua como plantonista do  Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU 192).

Implantado pelo Ministério da Saúde em 2003, o serviço possui três centrais em Pernambuco: no Recife, em Caruaru e em Petrolina. Atende 40 municípios, além de Fernando de Noronha, prestando atendimento pré-hospitalar  -  ocorrências clínicas, obstétricas, psiquiátricas, de traumas e remoções. Cada equipe da UTI é formada por condutor, enfermeiro e médico. Nas unidades básicas, condutor e técnico de enfermagem. Lisandra está lotada na Central Metropolitana do Recife, que abrange a capital, Fernando de Noronha e 16 municípios da RMR.

Formada há 11 anos, a enfermeira diz que ratifica a escolha que fez a cada atendimento bem sucedido. "Sou muito mais feliz no SAMU do que em qualquer outro lugar em que já trabalhei".

A gratidão dos pacientes vem em forma de cartas, mensagens e ligações carinhosas. A profissão, no entanto, também desperta reprovação e revolta. "Quando demoramos a chegar, as pessoas xingam e até tentam nos agredir". Sem falar nos casos em que a equipe é que precisa de socorro, como no episódio em que Lisandra e seus colegas ficaram presos no meio de um tiroteio, na Zona Norte do Recife.

Leia aqui a reportagem na íntegra.
Fonte: Diário de Pernambuco