15/07/2015 - Coren-RS, entidades e instituição de ensino tratam sobre parto humanizado



Em reunião na sede do Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS), na tarde desta terça-feira (14), representantes da Autarquia, do Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul (Sergs), da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras - RS (Abenfo-RS) e da Unisinos trataram sobre parto humanizado. 

O presidente do Coren-RS, Daniel Menezes de Souza, reforçou o posicionamento da Autarquia em defesa do parto humanizado e da atuação legítima de enfermeiros(as) e enfermeiros(as) obstetras. Segundo Daniel, o apoio das instituições de ensino é essencial. “Entendemos que as escolas, que são as formadoras desses profissionais da Enfermagem, também devem participar do debate.”

As professoras da Unisinos relataram a experiência recente de uma unidade no Hospital Universitário de Canoas (administrado pelo Sistema de Saúde Mãe de Deus). Em duas salas especialmente preparadas, sob supervisão, alunos(as) da Especialização em Enfermagem Obstétrica acompanharam a realização de partos humanizados. Ao todo, nas salas, ocorreram 14 nascimentos (em outubro e novembro do ano passado e em mais dois meses deste ano). A iniciativa ocorreu em parceria com a Unisinos e o Mãe de Deus e, por enquanto, está suspensa.

Estavam presentes no encontro Ane Linden (coordenação do curso de Enfermagem da Unisinos), Márcia Strapasson (professora da Unisinos), Vânia Schneider (coordenação do curso de Enfermagem da Unisinos), Libana Cechin (coordenadora da Especialização em Enfermagem Obstétrica da Unisinos), Leila Rabelo (enfermeira obstétrica, professora da Especialização em Enfermagem Obstétrica da Unisinos e tesoureira da Abenfo-RS), Denize da Cruz (secretária geral do Sergs) e Mariene Riffel (Abenfo-RS).  

Entidades unidas - No mês passado, Coren-RS, Sergs e Abenfo-RS protocolaram, no Ministério Público Federal e no Ministério Público Estadual, representação conjunta contra o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul (Sogirgs) e o Conselho Regional de Medicina (Cremers). Recentemente, o Cremers publicou a Resolução nº 02/2015 sobre a realização de parto domiciliar, bem como a realização de parto por profissionais “não médicos”. Neste mês, as entidades da Enfermagem ajuizaram ação conjunta na Justiça Federal de Porto Alegre (processo nº 5040042-72-2015.4.04.7100) contra o Cremers, Simers e Sogirgs em defesa das prerrogativas dos(as) enfermeiros(as), dos enfermeiros(as) obstetras e do parto humanizado.

Fonte: Asscom Coren-RS