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Enquanto trabalhadores do Centro Saúde Escola Murialdo e o governo do Estado não chegam a acordo para o término do impasse que levou à suspensão dos atendimentos há três dias, os usuários passaram a buscar assistência nos postos municipais localizados no bairro Partenon e na Lomba do Pinheiro. Nesses locais, o aumento da procura é perceptível, segundo a gerência distrital Partenon/Lomba do Pinheiro, da Secretaria Municipal da Saúde. A situação gera transtornos aos moradores, sobretudo pela necessidade de deslocamento mais longo para a consulta. Cerca de 80 mil pessoas são atendidas pelas sete unidades básicas do Murialdo.\r\n\r\nPrevê-se que as vistorias nas unidades básicas de saúde, realizadas por integrantes dos conselhos regionais de Enfermagem, Odontologia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social e Fisioterapia, sejam finalizadas hoje. O trabalho dará origem a um relatório conjunto das entidades. Ontem, os funcionários decidiram, em assembléia, manter as atividades de ensino no Murialdo, como as aulas teóricas e os plantões.\r\n\r\nOs trabalhadores suspenderam as atividades por tempo indeterminado como uma forma de protesto. Eles argumentam que o governo estadual não cumpriu os compromissos firmados em julho, em acordo que havia resultado no fim de uma paralisação de duas semanas. Os funcionários reivindicam melhorias nos espaços físicos dos postos, contratação de pessoal e aquisição de equipamentos. Na próxima segunda-feira, os funcionários realizarão nova assembléia para discutir os rumos da mobilização. Representantes do Murialdo e da Secretaria Estadual da Saúde procuram alternativa que garanta um atendimento mínimo à população. \r\nSegundo o coordenador adjunto dos Hospitais do Estado, Jaime Porto, o governo estadual cumpriu com os compromissos ao encaminhar soluções às diferentes reivindicações, como a reforma dos prédios e a contratação de concursados. |
