03/05/2022 - Coren-RS presente na apresentação do relatório do 3º Seminário Nacional de Saúde das Mulheres

Documento elencou série de desafios à vida e à saúde das mulheres no Brasil

O Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS), representado pela presidente, enfermeira Rosangela Gomes Schneider, participou na sexta-feira, 29 de abril, da apresentação do relatório do III Seminário Nacional de Saúde das Mulheres elaborado pelo Conselho Nacional de Saúde – CNS (para acessar o documento na íntegra, CLIQUE AQUI), dentro da programação do Fórum Social das Resistências (FSR) 2022, que ocorreu de 26 a 30 de abril, em Porto Alegre. O evento foi transmitido pelo YouTube (para assistir, CLIQUE AQUI).

Os dados foram apresentados por Vanja Santos, presidente nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM) e coordenadora do Seminário. O relatório mostrou que, no momento histórico atual do Brasil – de aprofundamento das desigualdades sociais e de retrocessos em direitos conquistados –, as mulheres são as mais vulneráveis. No levantamento foram pontuados desafios para a vida e a saúde das mulheres, elencados e divididos em eixos.

Em sua participação, a presidente do Coren-RS salientou a importância dos dados do relatório para instrumentalizar a construção de políticas públicas. “Certamente, o Coren-RS é parceiro nessa luta, na Enfermagem somos 85% mulheres e 65% dessas, negras”, afirmou Rosangela.

Estavam presentes, ainda, o presidente do CNS, Fernando Pigatto; os(os) conselheiras(os) nacionais de saúde José Vanilson Torres (Movimento Nacional População de Rua - MNPR); Shirley Morales (presidente da Federação Nacional dos Enfermeiros - FNE); e Edna Mota (conselheira do Coren-RO); a vereadora de Porto Alegre Daiana Santos, que é educadora social e sanitarista; e demais representantes do controle social e de entidades e movimentos da sociedade civil que atuam em prol da saúde e das mulheres.

Em sua fala, a vereadora Daiana salientou a necessidade da prevenção por meio de políticas públicas que promovam o cuidado, com a participação do controle social na sua elaboração e construção. “Quando eu descobri que tudo era saúde, vi porque a saúde me mobiliza tanto. Precisamos fortalecer os conselhos [municipais, estaduais e nacional de saúde], pois só o controle social faz a mudança. A aniquilação do indivíduo nem sempre é no físico, acontece muito no simbólico. Não podemos aceitar a morte simbólica”, afirmou.

O Coren-RS segue atento e lutando, ao lado de demais entidades, pela Enfermagem, pelas mulheres e pelo SUS. Chega de retrocessos e retirada de direitos!

Fonte: Setor de Comunicação e Eventos - Coren-RS (com informações do CNS)
Jornalista Joanna de Oliveira Ferraz
DRT/RS 12.176