05/01/2023 - Enfermeira comandará Vigilância em Saúde e Ambiente no novo governo federal



A enfermeira capixaba Ethel Maciel é a nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde. Além de representante da categoria nesta função, ela é a primeira mulher a ocupar este cargo. Seu nome foi anunciado durante a cerimônia de posse da ministra Nísia Trindade, na manhã dessa segunda-feira, 02 de janeiro.

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ethel especializou-se na área de pesquisa e epidemiologia. Desde o início da pandemia da Covid19, a enfermeira e epidemiologista desempenhou um papel importante entre as(os) pesquisadoras(es) no combate à doença. Agora, ela terá como responsabilidade coordenar um setor que agrega importantes programas nacionais de combate a tuberculose, hanseníase, hepatites virais, DST e Aids.

Após a cerimônia de posse em Brasília, Ethel Maciel comentou sobre este novo desafio. “Encaro o convite com muita alegria. Após estes últimos anos, que pareceriam não ter fim, vamos trabalhar por um futuro melhor. Temos a confiança de que isso é possível: o nosso SUS é a maior prova do quanto o Brasil pode fazer na área da Saúde. Agradeço ao convite e à confiança da ministra Nísia Trindade, bem como de toda a equipe do novo Governo Federal”, declarou em suas redes sociais. “Seguirei dedicada à luta por um país cada vez mais justo e acolhedor a todos e todas. É um momento de união e de reconstrução. Contamos com a colaboração de vocês”, complementou.

Entre as missões de Ethel está a incorporação da vacina contra a Covid19 ao calendário anual do governo para pessoas do grupo prioritário, como idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde. A população deve ser convocada para receber as doses junto com a imunização contra a gripe. A intenção é que isso ocorra a partir de abril, dando prazo para organizar a estratégia do governo nos primeiros 100 dias.

A enfermeira disse que entre as prioridades está o aumento da cobertura de todas as imunizações, e que a comunicação terá papel central para reverter a resistência da população. 

Fonte: Coren-ES e Folha