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29/11/2011
Oficinas Pré-evento foram disputadas no VI IBAMEUE


Foram 13 as oficinas oferecidas nesta segunda-feira, dia 28, no Centro de Eventos Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Entre elas, Resgate em altura, Afogamento e Máscara Laríngea também foram muito disputadas na programação pré-evento.

Resgate em altura
A oficina, que contemplou noções básicas de resgate em altura, mostrou aos participantes três formas de evacuação rápidas de local de sinistro. O instrutor Fernando Batista, bombeiro militar que há 23 anos e trabalha em APH, falou em valorização do socorrista para não gerar outra vítima em locais de difícil acesso. Para entender a dinâmica de resgate neste tipo de local, que pode se formar em decorrência de um desastre como desmoronamento, os inscritos puderam fazer rapel e outras simulações.  
 Afogamento
A primeira lição contra afogamentos é a prevenção. O Major Jarbas Trois Ávila, Comandante do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros do RS, foi categórico ao abrir a oficina sobre o assunto. Ávila, que há 17 anos atua no APH, afirmou que aprender a nadar e ensinar as crianças a nadarem é fundamental, além de acompanhar, cuidar e manter sempre a vigilância em relação aos pequenos. “Não temos natação pública no Brasil, isso é uma falha”, apontou o Major.
Segundo Ávila, a primeira fase do salvamento aquático é a observação, quando se descobre que a pessoa está em perigo. Sinais de uso de drogas, locais de riscos, movimentos descoordenados e pedidos de socorro são os itens a observar. A oficina encerrou com uma progressão pedagógica sobre afogamento, na piscina do Hotel Plaza São Rafael. O Major contou com o apoio de dois voluntários que se dispuseram a fazer as simulações. “Foi muito bom.”, disse Cristiane Chaves, que cursa o Técnico de Enfermagem em Porto Alegre.
 
Máscara Laríngea
O coordenador do serviço de fisioterapia do Instituto de Cardiologia e instrutor do American Heart Association, fisioterapeuta Christian Coronel, conduziu a oficina sobre máscara laríngea. Exclusiva para Enfermeiros, a aula contou com um público interessado e disposto a testar a teoria. A Enfª. Marina Jede, que atua no SAMU de Ronda Alta, foi uma das primeiras a simular o uso do dispositivo. “Às vezes é difícil ter uma via aérea definitiva e a máscara agiliza o nosso serviço”, observou.
Durante a oficina, Coronel frisou que a grande questão da máscara laríngea é saber quando indicar. “Em uma situação de urgência e emergência, as vias aéreas são sempre uma preocupação”, reforçou o instrutor, lembrando da Decisão do COREN-RS nº 128/09 que dispõe sobre o uso de máscara laríngea em situação emergencial realizado por Enfermeiro. Na avaliação do fisioterapeuta, as principais vantagens da utilização da máscara laríngea são o acesso fácil à via aérea e o fato de não ter o risco de processo de intubação convencional. O professor contemplou ainda aspectos históricos e evolução do dispositivo, indicações e contra-indicações de uso e o passo a passo.

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