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22/07/2021
Violência obstétrica e atuação da Enfermagem na assistência ao parto são temas do Contraponto



O Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS), representado pela conselheira e enfermeira Luciane da Silva, participou nesta segunda-feira, dia 19 de julho, do programa Contraponto da Rádio Guaíba com o tema Parto humanizado, de fato!. Estavam presentes, ainda, as enfermeiras Virginia Moretto (presidente da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras - seção RS (Abenfo-RS), membro da Câmara Técnica Saúde da Mulher do Coren-RS e Profª Associada da Escola de Enfermagem da UFRGS) e Sílvia Medeiros (especialista em Obstetrícia pela UFRGS/UFMG e com 15 anos de experiência em Centro Obstétrico em hospital 100% SUS) e a sanitarista Lara Werner (que coordena o Observatório da Violência Obstétrica no Brasil e, como integrante da rede Parto do Princípio, foi uma das autoras do dossiê “Parirás com Dor”, a pedido da CPMI sobre Violência contra a Mulher).

Luciane e Virginia falaram sobre a atuação das(os) enfermeiras(os) no pré-natal, assistência ao parto e puerpério (pós-parto). Virginia frisou, ainda, a importância da equipe multidisciplinar na assistência ao parto, com enfermeiras(os), médicas(os), doulas e demais profissionais – e como isso está sob ameaça, no Rio Grande do Sul, com o Projeto de Lei (PL) 277/2019, em tramitação na Assembleia Legislativa, que limita o fazer de outras(os) profissionais, centrando o atendimento na figura do médico e roubando o protagonismo da mulher.

Sílvia trouxe um relato forte da sua experiência de 15 anos em um Centro Obstétrico de um hospital 100% SUS. “As mulheres eram, e ainda são, tratadas como uma linha de produção, quando chegam ao hospital para ter seus filhos. Infelizmente, o parto, o nascimento, virou algo do hospital. Deixou de ser algo da mulher, da família e da criança. A equipe que assumiu o protagonismo”, disse.

Lara destacou o quanto o atendimento ao parto, no Brasil, é violento e carente de uma assistência baseada nas melhores evidências científicas. “Quando falamos em assistência ao parto, no Brasil, estamos, com certeza, falando de violação de direitos humanos na assistência em saúde”, afirmou.

Todas as participantes reafirmaram a sua contrariedade ao PL 277/2019, por ele representar um perigoso retrocesso, proibindo, inclusive, o uso do termo violência obstétrica.

O Coren-RS reafirma seu compromisso com a Enfermagem, com as mulheres e com os bebês. Assistência adequada é aquela baseada em evidências e humanizada. Seguiremos atentos ao andamento do PL 277/2019!

- Para assistir ao programa Contraponto na íntegra, clique aqui. 
- Para saber mais sobre o PL 277/2019, clique aqui. 
- Para assistir à live do Coren-RS sobre violência obstétrica e atuação da Enfermagem na assistência ao parto, acesse:

Fonte: Setor de Comunicação e Eventos - Coren-RS
Jornalista Joanna de Oliveira Ferraz
DRT/RS 12.176

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