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28/07/2021
É NESTA QUARTA-FEIRA, DIA 28/07: painel debate doenças silenciosas do fígado e os transplantes



O cirurgião e a paciente que protagonizaram o primeiro transplante de fígado entre pessoas vivas no Rio Grande do Sul, realizado em 05 de junho deste ano, se reencontram nesta quarta-feira, dia 28 de julho, às 19h, em um painel online no Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais para falar das doenças hepáticas silenciosas e da importância da doação de órgãos. As hepatites matam cerca de um milhão de pessoas por ano no mundo e o Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro com maior número de detectados com a doença.

A atividade tem o apoio do Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS) e do Sindicato dos Professores do RS (Sinpro-RS). A transmissão será pelo canal da Fundação Ecarta no YouTube e no Facebook.

A professora e psicanalista Claudia Piccolotto Concolatto, 46 anos, recebeu 60% do fígado do filho de 19 anos e as duas cirurgias simultâneas foram coordenadas pelo diretor médico e chefe do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático da Santa Casa de Porto Alegre, Antonio Nochi Kalil, os dois convidados para esse painel que terá a apresentação da diretora da Fundação Ecarta, a jornalista Valéria Ochôa.  

Essa cirurgia pioneira teve a participação da cirurgiã Flávia Feier, com suporte de mais de 10 profissionais multidisciplinares da equipe do Instituto do Fígado, Pâncreas e Vias Biliares da Santa Casa de Porto Alegre, que já realizou mais de 50 transplantes intervivos em crianças. 

Estado pioneiro perde posições
O primeiro transplante hepático no RS também foi realizado na Santa Casa e completou 30 anos em junho. O Estado já foi destaque nacional em volume de doações e transplantes de órgãos, mas vem sequencialmente perdendo posições. “Precisamos recuperar esse importante ranking para salvar vidas”, registra o presidente da Fundação Ecarta, Marcos Fuhr, idealizador e coordenador do projeto Cultura Doadora, realizador do painel, que marca também o Julho Amarelo, campanha instituída em 2019 para marcar como mês de luta contra as hepatites virais. 

A lista de espera por fígado no Brasil é de 1.060 adultos e 65 crianças e 144 adultos e sete crianças no RS. Com a pandemia, as listas de espera por órgãos cresceram e o volume de doadores diminuiu, reduzindo o volume dos transplantes.

O Brasil é, depois dos Estados Unidos, o país que mais realiza transplantes de fígado globalmente, com 100% dos procedimentos cobertos pelo SUS. Possui também o segundo programa mundial de transplante de fígado, a maior parte dos casos por hepatites virais. Cada transplante tem custo de US$ 20 mil a US$ 25 mil por pessoa, mais US$ 5 mil de medicação. 

Um milhão de mortes ao ano
Hepatites virais matam cerca de um milhão de pessoas por ano no mundo, com três milhões de novos infectados anualmente, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). As hepatites B e C juntas respondem por cerca de 74% dos casos notificados de hepatites virais no Brasil. Sozinha, a hepatite C foi responsável por mais de 76% das mortes por hepatites virais no país, entre 2000 a 2018, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2020, o mais recente editado.

A estimativa é de que cerca de 450 mil pessoas estejam com hepatite C no Brasil, que precisam ser diagnosticadas e tratadas. Sem diagnóstico e sem tratamento adequado, o paciente pode evoluir para cirrose e até câncer de fígado. O teste é rápido, e pode ser feito com uma picada no dedo e o resultado sai em cinco minutos. O exame pode ser feito nas unidades básicas de saúde do SUS, onde também é iniciado o tratamento. 

O número de testes e tratamentos realizados contra a hepatite C também caiu entre 40 e 50% durante a pandemia do novo Coronavírus. O alerta é feito pelo Instituto Brasileiro de Estudos do Fígado (Ibrafig), que lançou recentemente uma campanha de conscientização sobre as hepatites virais.

Existem cinco hepatites virais, provocadas pelos hepatovírus: A, B, C, D e E. São transmitidas por vias diferentes, mas têm em comum o fato de serem doenças silenciosas.

RS é campeão em hepatite
O Rio Grande do Sul lidera na taxa de detecção de hepatite C entre os Estados, com 46,5 casos a cada 100 mil habitantes. Porto Alegre é a capital com maior incidência, com 84,4 casos a cada 100 mil habitantes, seguida de longe por São Paulo (31,5); Curitiba (22,7), Rio Branco (18,2), Boa Vista (14,7) e Florianópolis (13,2). A menor taxa entre as capitais é a de Salvador, com 3,3 casos para cada 100 mil habitantes.

Em 2010, a Organização Mundial da Saúde instituiu o dia 28 de julho como Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais para mobilizar em relação ao avanço dessa doença silenciosa. 

SERVIÇO 
O QUÊ: Painel online sobre doenças do fígado e transplantes
QUEM: Médico Antonio Kalil; transplantada Claudia Concolatto; e apresentação da jornalista e diretora da Fundação Ecarta, Valéria Ochôa
DATA: dia 28 de julho de 2021, às 19h 
PLATAFORMAS: transmissão ao vivo pelo YouTube e Facebook da Fundação Ecarta

Fonte: Fundação Ecarta

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