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07/07/2025
Enfermeiros capacitados podem inserir implante anticoncepcional no SUS



Implanon, o implante contraceptivo que dura até 3 anos, estará disponível para as brasileiras no Sistema Único de Saúde (SUS) até o final deste ano. Na rede privada, o implante custa até R$ 4 mil. “É uma excelente notícia! Estudos controlados demonstram a maior segurança e eficácia de métodos contraceptivos de longa duração, como o Dispositivo Intrauterino (DIU) e o Implanon. O implante tem taxas de eficácia igual ou até superior a laqueadura”, afirma o conselheiro federal Renée Costa, coordenador da Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde da Mulher do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

Enfermeiros devidamente capacitados podem realizar a inserção do implanon, conforme o Parecer 277/217 e a resolução Cofen 690/2022. Inserido logo abaixo da pele do braço, o Implanon é um pequeno bastão de plástico, com 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, que contém 68 mg de etonogestrel e vai sendo liberado em pequena quantidade continuamente na corrente sanguínea. A ação impede que o óvulo seja liberado do ovário e também altera a secreção do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozoides.

Segundo o Ministério da Saúde, até 2026, serão distribuídos 1,8 milhão de dispositivos. Após a publicação da portaria que a incorporação ao SUS, as áreas técnicas terão 180 dias para efetivar o acesso, que envolve etapas de atualização das diretrizes clínicas e também a compra e a distribuição do insumo.

Alta eficácia

Métodos contraceptivos que dependem de conduta ativa dos usuários têm altas taxas de insucesso a longo prazo. Em 10 anos, com o uso típico de camisinha, 9 em cada 10 mulheres engravidam. Seis em cada 10 mulheres que usam contraceptivo oral engravidam ao longo de 10 anos. Com o implante hormonal, a taxa de gravidez ao longo de uma década é de 1 em 100. O levantamento considerou o uso típico, incluindo falha humana.

O Implanon já era disponibilizado para públicos específicos no SUS, incluindo mulheres com HIV/AIDS em uso de dolutegravir; mulheres em uso de talidomida; privadas de liberdade; trabalhadoras do sexo; e em tratamento de tuberculose em uso de aminoglicosídeos. 

Fonte: Ascom/Cofen - Clara Fagundes

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