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21/08/2018
Descriminalizados, abortos têm cinco anos de queda em Portugal
País, onde 379 brasileiras abortaram em 2016, legalizou interrupção em 2007
Uma década após ter aprovado a descriminalização do aborto, Portugal enfrenta tendência de queda no número de procedimentos realizados e conseguiu zerar a mortalidade materna nesses casos.
O aborto chegou a ser a terceira principal causa de morte entre as mulheres portuguesas na década de 1970. Já no século atual, foram 14 mortes entre 2002 e 2007 — ano em que foi aprovada a descriminalização. Desde 2011, não houve mais nenhum óbito no país relacionado à interrupção voluntária da gravidez.
O número de complicações causadas por abortos inseguros e irregulares, como perfuração do útero e hemorragias graves, passou para índices residuais em Portugal. Logo após a mudança na legislação, houve uma ligeira alta na quantidade de abortos entre 2008 e 2011. Desde então, porém, houve cinco anos consecutivos de diminuição.
Os dados mais recentes indicam que, em 2016, houve 15.416 abortos a pedido da mulher. O número é 14,4% inferior ao de 2008 —primeiro ano com estatísticas completas.
Estrangeiras residentes, independentemente de estarem regularizadas, também podem abortar na rede pública. Em 2016, 379 brasileiras abortaram em Portugal.
Fonte: Folha de S. Paulo
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