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19/08/2024
Passo Fundo registra primeiro caso de Mpox no RS em 2024

A
Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) confirmou na última
sexta-feira, 16 de agosto, cinco casos de Mpox. O primeiro deles foi
em Passo Fundo, na Região Norte. O paciente é um homem que viajou a
São Paulo em julho. Ele não apresentou complicações, um
indicativo de que não houve transmissão da nova variante da Mpox
(Clade 1b), 10 vezes mais letal e motivo da emergência sanitária
global declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 14 de
agosto.
O
diagnóstico foi realizado por laboratório privado, que notificou o
poder público. A secretária municipal de Saúde de Passo Fundo,
Cristine Pilati, disse a GZH que o paciente permaneceu em isolamento
pelo período necessário e agora está bem.
A
contaminação não é autóctone, o que significa que a transmissão
aconteceu fora de Passo Fundo. No momento não existem outros casos
suspeitos de Mpox no município, conforme a secretária. Os outros
casos confirmados pela SES/RS são de Porto Alegre (três infectados)
e Gravataí.
Um
dos contaminados da Capital é morador de São Paulo e teve a doença
contatada enquanto estava no Rio Grande do Sul. Os casos teriam sido
importados do Canadá e Rio de Janeiro.
O
que é Mpox e como se prevenir
A
Mpox, que chegou a ficar conhecido como "varíola dos macacos",
foi detectada pela primeira vez em humanos em 1970 no antigo Zaire,
atual República Democrática do Congo.
É
uma doença viral que se transmite dos animais para o ser humano e
também por contato físico próximo com uma pessoa infectada pelo
vírus. Provoca febre, dores musculares e lesões na pele.
Segundo
o Ministério da Saúde, em 2024 o Brasil registrou 709 casos
confirmados ou prováveis de Mpox. O número parcial indica uma queda
se comparado ao pico da doença, em 2022, quando foram mais de 10 mil
casos notificados.
A
vacina contra Mpox disponível no Brasil é destinada a dois
públicos: pré e pós-exposição. Em caso de qualquer sinal ou
sintoma, evite contato próximo com outras pessoas e procure
atendimento de saúde.
Profissionais de Enfermagem devem
ficar atentos às orientações das vigilâncias sanitárias
municipais e estadual. Em casos suspeitos, pergunte ao paciente se
ele estava em viagem.
Fonte: Setor de Comunicação e
Eventos - Coren-RS (com informações de GZH)
Jornalista
Joanna de Oliveira Ferraz
DRT/RS
12.176
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