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30/06/2009
Lavem as mãos


Agora ficou claro que a gripe está se disseminando mesmo. Não parece ser um vírus particularmente letal, o que é uma boa notícia, mas isso não quer dizer que não devamos tomar nossas precauções. E uma delas, talvez a mais simples, é lavar as mãos, medida que encabeça todas as listas de recomendações.\r\n\r\nMas que nem sempre é adotada. A associação entre lavagem das mãos e profilaxia de doenças não é tão óbvia assim. E há no gesto uma conotação do tipo “nada tenho a ver com isso”, inspirada por um personagem que está longe de ser um tipo simpático, Pôncio Pilatos.\r\n\r\nO que explica o resultado de um estudo famoso feito nos Estados Unidos e que teve como cenário um banheiro público. Um observador ora estava escondido na privada (mas espiando as pessoas), ora estava junto à pia. Quando estava visível, a porcentagem de pessoas que lavavam as mãos aumentava muito – por causa, obviamente, da presença dele. O observador funcionava como superego, como autoridade moral.\r\n\r\nAté profissionais de saúde têm resistência ao hábito. Um recente estudo feito em dois hospitais paulistas (um deles universitário) e publicado no internacional Brazilian Journal of Infectious Diseases, mostrou que menos da metade do pessoal do staff lavava as mãos.\r\n\r\nO que confirma os dados obtidos em vários outros países, e evoca um trágico e conhecido episódio protagonizado por um famoso médico do século 19, Ignaz Semmelweiss. Húngaro, Semmelweiss trabalhava numa maternidade em Viena, então capital do império austro-húngaro.\r\n\r\nLá, descobriu que a febre puerperal, infecção muito comum em parturientes, e causada por uma bactéria à época desconhecida (um estreptococo), era transmitida às mulheres pelos médicos. Ao chegarem ao hospital, eles necropsiavam as pacientes falecidas na véspera (muitas de febre puerperal) e depois, sem lavar as mãos contaminadas, iam atender os partos.\r\n\r\nQuando Semmelweiss advertiu-os a respeito, os profissionais ficaram furiosos: quem era aquele húngaro, aquele estrangeiro, para lhes dizer o que tinham de fazer? Hostilizado, Semmelweiss voltou para Budapeste, onde acabou enlouquecendo. Conta-se que andava pelas ruas, gritando: “Lavem as mãos! Lavem as mãos!”. Morreu no hospício.\r\n\r\nPobre Semmelweiss. Até como homenagem à sua memória, precisamos lavar as mãos. O vírus da gripe ficará muito contente se não fizermos isso.\r\n

Higienização das mãos

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