O combate à Aids é comemorado mundialmente hoje, 01 de dezembro, com diversas ações de conscientização sobre a importância de se realizar testes para identificar o vírus HIV e como prevenir a contaminação. Em Porto Alegre,  a data está sendo lembrada com a exibição de faixas vermelhas nos principais monumentos da cidade e ações que incentivam a realizar o teste. No parque Farroupilha, por exemplo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) instalou unidades de saúde e consultórios do Teste Rápido para a população, que estarão em funcionamento até amanhã (02), de forma gratuita. O resultado, identificado através do recolhimento e análise de uma gota de sangue, sai em aproximadamente 15 minutos e os casos positivos são encaminhados a atendimento especializado. Além disso, a SMS e ativistas de ONGs ligadas ao tema promovem ações em sinaleiras da cidade para distribuição de material informativo à população. 

Segundo informações do Ministério da Saúde, Porto Alegre lidera o ranking de capitais com maior números de infectados pelo vírus HIV, sendo que o Rio Grande do Sul é líder no número de casos. Para modificar esse quadro, o município criou em 2011 o primeiro Comitê de Mortalidade por Aids no país, além de ter sido a primeira cidade brasileira a oferecer, de forma regular, o teste rápido de detecção do vírus nos postos de saúde, tornando o diagnóstico da doença mais rápido e acessível à população. Ações como esta contribuíram para a queda do número de casos, mas ainda mantém a cidade no topo do ranking do MS. 

Na campanha nacional, veiculada nos principais meios de comunicação, o Ministério da Saúde busca reforçar a importância do teste. As mensagens mostram que o teste é um processo seguro, sigiloso e acessível na rede pública. Os protagonistas da campanha, que vivem com HIV e descobriram sua sorologia por meio do teste, irão incentivar a realização do exame. Das 530 mil pessoas que vivem com vírus no Brasil atualmente, 135 mil desconhecem sua situação e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam ao serviço de saúde tardiamente. A campanha também incentiva os profissionais de saúde a recomendarem a testagem aos pacientes, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade.

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde, G1 e Ministério da Saúde