Entre outras informações o relatório aponta que o HPS tem carência de pelo menos 240 técnicos de enfermagem e mais de 30 enfermeiros e que o Presidente Vargas não atendeu a nenhum apontamento do Coren-RS até o momento, estando em processo de notificação extrajudicial. Os gestores do Conselho também acompanharam a prestação de contas do 3º quadrimestre de 2013 da SMS e posteriormente ouviram os relatos contraditórios de diversos servidores que estavam presentes na Câmara e que estão em estado de greve. 

O presidente do Coren-RS, enfermeiro Ricardo Rivero, pediu a palavra e contou que o Conselho segue os prazos de 30, 60 e 90 dias para os hospitais municipais cumprirem as determinações da fiscalização. "Fizemos as notificações, protocolamos. Parece que não se dá importância para a legislação de saúde no município. O Coren só consegue que suas determinações sejam acatadas quando judicializamos os processos em Porto Alegre", desabafou Ricardo. O presidente do Coren assumiu o compromisso de estar presente na paralisação do dia 20 e 21 de fevereiro, para garantir a continuidade da assistência sem prejuízo para a população, assim como deixou acertado que o Conselho vai acompanhar todas as visitas da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Porto Alegre nos Pronto Atendimentos da Bom Jesus, PAM3 e Lomba do Pinheiro. 

Foi combinado entre o Coren-RS, a Comissão de Saúde da CV e as demais entidades representativas dos funcionários municipais uma vistoria na manhã desta terça-feira (18/02) ao Hospital Presidente Vargas, nos mesmos moldes da realizada no HPS na sexta-feira, dia 14 de fevereiro.

Texto e fotos: Fernanda Barth