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11/06/2019
Obstáculos relacionados ao gênero fortalecem potencial de enfermeiras
Relatório reúne as vozes de mais de 2.500 profissionais de 117 países

Um relatório divulgado neste mês sobre liderança em Enfermagem sugere que a discriminação, o preconceito e os estereótipos inibem as oportunidades para enfermeiras desenvolverem habilidades, perpetuam a disparidade salarial entre homens e mulheres e resultam em tratamento desigual na força de trabalho da saúde entre mulheres e homens em todo o mundo. O relatório é um produto de uma colaboração de pesquisa entre IntraHealth International, Nursing Now e Johnson & Johnson.

De acordo com o relatório Investindo no Poder da Liderança da Enfermeira: O que será necessário? as mulheres representam 70% da força de trabalho total de saúde e assistência social, mas compreendem apenas 25% das funções de liderança do sistema de saúde.

"As vozes das muitas enfermeiras que contribuíram para este relatório devem ser ouvidas pelos governos e líderes de saúde em todo o mundo. Profissionais de Enfermagem podem ser a resposta para muitos dos problemas de saúde do mundo – mas somente se houver esforços sérios e contínuos para remover os obstáculos que são rotineiramente colocados em seu caminho", diz Annette Kennedy, presidente do Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN). "Dê-lhes igualdade de condições, remova o teto de vidro e abandone quaisquer noções de trabalho de mulheres e enfermeiras mudarão o mundo."

"Há um enorme potencial para a saúde e os retornos econômicos quando você investe na força de trabalho da saúde e, particularmente, nas enfermeiras", diz Barbara Stillwell, diretora executiva da Nursing Now. "Mas as barreiras relacionadas a gênero ainda estão nos impedindo de liberar totalmente esse potencial. Enfermeiras e parteiras são vitais para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em saúde, igualdade de gênero, trabalho decente e alívio da pobreza, mas ouvimos mais e mais das enfermeiras que elas estão sendo retidas como líderes."

O relatório reflete uma ampla resposta global das vozes das enfermeiras sobre as barreiras de gênero à liderança. As descobertas e recomendações foram tiradas de uma pesquisa com 2.537 enfermeiras e enfermeiras obstétricas de 117 países, bem como uma revisão de literatura e oito entrevistas com informantes-chave. As(Os) autoras(es) descobriram que, quando perguntavam às(aos) enfermeiras(os) sobre os fatores que as(os) impediam de buscar cargos de nível superior, as respostas principais eram:

Ter o equipamento e outros recursos para realizar o trabalho (47% das/os entrevistadas/os classificaram isso entre os cinco primeiros fatores)

Treinamento em liderança (45% das/os entrevistadas/os classificaram isso entre os cinco primeiros fatores)

Salário bom e justo (45% das/os entrevistadas/os classificaram isso entre os cinco primeiros fatores). 

"É essencial que as perspectivas diretas das enfermeiras sobre questões de igualdade de gênero e liderança informem a agenda global sobre Enfermagem e cobertura universal de saúde", diz Constance Newman, líder de equipe sênior de igualdade de gênero e saúde da IntraHealth e principal pesquisadora.

"É por isso que conduzimos essa pesquisa para entender melhor e agregar a extensão e as maneiras pelas quais as enfermeiras experimentam as barreiras de gênero como obstáculos à liderança, para que possam ser abordados por formuladores de políticas globais, nacionais e institucionais."

Leia mais detalhes da pesquisa clicando aqui.

Fonte: Conselho Internacional de Enfermagem (ICN)

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