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27/05/2009
Paixão pelo cuidado


O dia da enfermeira Karen Gandolfi, 36 anos, começa cedo, dura seis horas e ocorre no lugar em que ela considera “o sonho de boa parte dos colegas de profissão”, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Nem por isso as coisas são fáceis para ela. O cotidiano como chefe do Serviço de Neonatologia, por onde passam cerca de 400 bebês e suas famílias por mês, exige inovação, gerenciamento, pesquisa, atualização e um olhar atento para a assistência integral ao início da vida.\r\nPara quem sonha em trabalhar na área da saúde, a profissão de Karen é uma das mais complexas. Depois da faculdade, o enfermeiro é requisitado para todos os setores que exigem o cuidado do homem, do nascimento ao fim da vida, como no Núcleo de Cuidados Paliativos, inaugurado em 2008 no HCPA.\r\n– Esse setor atende a pacientes que não respondem mais aos tratamentos. Ele busca um processo de morte digna, com familiares e amigos próximos. É um setor bem procurado pelos profissionais no hospital. A morte é algo natural para nós, faz parte do cotidiano – diz Maria Henriqueta Luce Kruse, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenadora de 1.840 profissionais de enfermagem do hospital.\r\nOnde quer que esteja, o enfermeiro não é mais a figura ao lado da cama do paciente. Ele terá de gerenciar equipes, providenciar equipamentos e materiais, promover estudo, além de lidar com pacientes, seus familiares, médicos e os demais profissionais da saúde.\r\n– É uma profissão sem rotina, que não cansa a cabeça. Estamos sempre inovando e em contato com uma equipe multiprofissional, que vê o paciente de diferentes ângulos – diz Karen.\r\nConforme Márcia Travi Heurich, coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), além da área hospitalar, a saúde pública abre caminho aos profissionais.\r\n– É uma possibilidade de contato maior com a comunidade. O enfermeiro trabalha com o modelo de visita domiciliar, faz parte de uma equipe profissional e coordena técnicos e agentes comunitários – diz.\r\nLÚCIA PIRES - lucia.pires@zerohora.com.br\r\n\r\nComo eu faço\r\n"Tenho uma equipe com 26 enfermeiras e 97 técnicos. Cada bebê tem uma história, uma família e necessidades diferentes. Por isso, é preciso um olhar atento e muita sensibilidade, além da técnica. Desde o segundo ano do curso já sabia que trabalharia com recém-nascidos. Procurei focar a área e atuei como monitora na faculdade. Quando me formei (UFRGS, 1995) meu objetivo era o Clínicas. Foi onde eu estudei, tive ótimos professores e temos um trabalho de ponta, baseado no conhecimento científico.\r\n\r\nNo Clínicas, passamos por processo seletivo, mas não temos a estabilidade do serviço público. Para assumir a chefia, além do perfil desejado (entre os critérios, pós-graduação), o enfermeiro precisa ser escolhido pela equipe. Também não podemos ocupar o cargo por mais de dois mandatos de quatro anos. Isso nos motiva a melhorar sempre e somos valorizados. Estou no quinto ano de gestão. Não me vejo em outro setor da enfermagem."\r\nKaren Gandolfi, 36 anos, enfermeira\r\n\r\nO curso\r\n\r\n- Dura oito semestres e começa com disciplinas como anatomia, biologia, citologia e parasitologia. As diretrizes estabelecidas pelo MEC em 2002 transformaram a graduação em uma formação de caráter generalista, voltada também para as necessidades de atenção primária, que é o trabalho do enfermeiro em ambulatórios, prontos-socorros e postos de saúde. Há ainda, entre as disciplinas opcionais, aulas de nutrição e até fundamentos de marketing. Estágios são obrigatórios.\r\nMercado\r\n\r\n- A área hospitalar e de saúde pública são as que abrem mais postos de trabalho ao enfermeiro. Outra frente é o atendimento emergencial e o home care, quando o enfermeiro atende o paciente em casa.\r\n\r\nO envelhecimento da população brasileira também faz aumentar a procura pelo especialista em saúde da terceira idade para atuar em hospitais, clínicas e casas de repouso ou como autônomo. Os enfermeiros são cadastrados no Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). O pós-graduação na área de gerenciamento é importante.\r\n\r\nRemuneração\r\n\r\n- Não há piso salarial. No Interior, os profissionais recebem, em média, R$ 1,5 mil para 36 horas semanais. Na Capital, o valor é de R$ 2 mil.\r\n\r\nOnde estudar\r\n\r\n- Facebg, Faculdade Atlântico Sul, Faculdade Fátima, Fascla, Feevale, Furg, IPA, PUCRS, Setrem, UCPel, UCS, UFCSPA, UFPel, UFRGS, UFSM, Ulbra, Unicruz, Unifra, Unijuí, Unilasalle, Unipampa, Unisc, Unisinos, Univates, UPF, Urcamp, URI

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